Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(4): e00147522, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430093

RESUMO

Travestis e mulheres trans (TrMT) pertencem aos grupos com mais alta prevalência do HIV no mundo, com maior probabilidade de infecção em relação à população geral e menor adesão a estratégias de prevenção e tratamento do que outros grupos vulneráveis. Considerando esses desafios, descrevemos os fatores associados à retenção de TrMT com HIV no projeto TransAmigas. O recrutamento ocorreu entre abril de 2018 e setembro de 2019, em um serviço público de saúde em São Paulo, Brasil. Foram inscritas 113 TrMT, atribuídas aleatoriamente para uma intervenção com navegadora de pares (75) ou um grupo controle (38) e seguidas durante nove meses. Para analisar a associação entre as variáveis selecionadas e o desfecho ("retenção aos nove meses" independentemente do contato aos três meses, definido pela "resposta completa ao questionário final"), foram empregados modelos de regressão logística bi e multivariados. Uma exploração qualitativa dos formulários de contato de pares foi realizada para validar e complementar a seleção prévia de variáveis do componente quantitativo. Das 113 participantes, 79 (69,9%) responderam à entrevista de nove meses, sendo 54 (72%) do grupo intervenção e 25 (66%) do grupo controle. No modelo multivariado final, o contato aos três meses (odds ratio ajustado - ORa = 6,15; intervalo de 95% de confiança - 95%CI: 2,16-17,51) e a maior escolaridade (≥ 12 anos) (ORa = 3,26; IC95%: 1,02-10,42) permaneceram associados ao desfecho, ajustados por raça/cor, idade < 35 anos e revelação do status sorológico para HIV. Pesquisas futuras com TrMT devem incluir contato em intervalos regulares, com esforços adicionais voltados a participantes com menor escolaridade.


La población de travestis y mujeres trans (TrMT) está en los grupos con mayor prevalencia de VIH en el mundo, con mayor probabilidad de infección en comparación con la población general y menor adherencia a las estrategias de prevención y tratamiento que otros grupos vulnerables. Ante estos desafíos, describimos los factores asociados a la retención de TrMT con VIH en el proyecto TransAmigas. La selección ocurrió entre abril de 2018 y septiembre de 2019, en un servicio público de salud de São Paulo, Brasil. Se inscribieron 113 TrMT, a las cuales se asignaron aleatoriamente a una intervención de navegador de pares (75) o a un grupo control (38) y se les dio seguimiento durante 9 meses. Para analizar la asociación entre las variables seleccionadas y el resultado ("retención a los nueve meses" independientemente del contacto a los 3 meses, definido por "respuesta completa al cuestionario final"), se utilizaron modelos de regresión logística bi- y multivariante. Se realizó una exploración cualitativa de los formularios de contacto de pares para validar y complementar la selección previa de las variables en el componente cuantitativo. De las 113 participantes, 79 (69,9%) respondieron a la entrevista de los 9 meses, de las cuales 54 (72%) pertenecían al grupo intervención y 25 (66%) al grupo control. En el modelo multivariante final, el contacto a los 3 meses (odds ratio ajustado - ORa = 6,15; intervalo de 95% de confianza - IC95%: 2,16-17,51) y un alto nivel de instrucción (≥ 12 años) (ORa = 3,26; IC95%: 1,02-10,42) permanecieron asociados con el resultado, ajustado por etnia/color, edad < 35 años y divulgación del estado serológico respecto al VIH. Los futuros estudios con la población TrMT deberán incluir contacto a intervalos regulares, con esfuerzos adicionales dirigidos a las participantes con menor nivel de instrucción.


Travestis and transgender women (TrTGW) constitute the groups with the highest HIV prevalence in the world, with higher probability of infection compared with the general population and lower adherence to prevention and treatment strategies than other vulnerable groups. Considering these challenges, this study describes the factors associated with the retention of TrTGW with HIV to the TransAmigas project. Participants were recruited from April 2018 to September 2019 in a public health service in São Paulo, Brazil. A total of 113 TrTGW were randomly assigned to either a peer navigation intervention (75) or a control group (38) and followed up for nine months. To analyze the association between the selected variables and the outcome ("retention at nine months", regardless of contact at three months, defined by the "full completion of the final questionnaire"), bivariate and multivariate logistic regression models were used. Peer contact forms were qualitatively assessed to validate and complement the previous selection of quantitative component variables. Of the 113 participants, 79 (69.9%) participated in the interview after nine months, of which 54 (72%) were from the intervention group and 25 (66%) from the control group. In the final multivariate model, contact at three months (adjusted odds ratio - aOR = 6.15; 95% confidence interval - 95%CI: 2.16-17.51) and higher schooling level (≥ 12 years) (aOR = 3.26; 95%CI: 1.02-10.42) remained associated with the outcome, adjusted by race/skin color, age ≤ 35 years, and HIV serostatus disclosure. Future studies with TrTGW should include contact at regular intervals, with additional efforts aimed at participants with lower schooling level.

2.
Braz. j. infect. dis ; 18(3): 239-244, May-June/2014.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-712961

RESUMO

Increasing access and frequency of human immunodeficiency virus testing are critical to stemming the epidemic. In Brazil's concentrated epidemic, human immunodeficiency virus prevalence in the men who have sex with men/transgender population far exceeds that in the general population, but testing rates fall below what is needed to ensure early detection and treatment. Over-the-counter human immunodeficiency virus self-testing kits, now available in stores in the U.S., have enormous potential to increase testing access and frequency and to facilitate early detection and treatment. With the advent of human immunodeficiency virus self-testing upon us, it is timely to engage the scientific community, government, and civil society in a dialog around how to best utilize this technology in Brazil. We summarize recent research on over-the-counter testing among men who have sex with men, raise potential questions and challenges to using self-tests, suggest implementation strategies, and outline a research agenda moving forward.


Assuntos
Humanos , Masculino , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Infecções por HIV/diagnóstico , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Kit de Reagentes para Diagnóstico , Brasil , Autocuidado
3.
Cad. saúde pública ; 30(4): 724-734, abr. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-711204

RESUMO

The Brazilian HIV/AIDS epidemic is concentrated among men who have sex with men (MSM), however HIV testing rates among MSM are not commensurate with their risk. Strategies to expand early diagnosis may include use of self-conducted home-based testing kits, which are now available for purchase in the US. In April 2011 we conducted a survey with Brazilian MSM using Facebook to assess HIV testing preferences and acceptability of home-based testing. Among 356 previously tested, HIV-negative MSM, 47% reported a preference for home-based testing, 27% preferred clinic-based testing, and 26% had no preference. Less frequent testers and those who had considered testing but failed to test were more likely to prefer home-based testing. Close to 90% reported that they would use self-test kits; 62% and 54% said they would use home-based testing to make choices about unprotected sex with regular and new partners, respectively. Concerns included difficulty to understand the tests (32%) and receiving results alone (23%). Overall, home-based testing may appeal to MSM and result in increased testing frequency. Research on feasibility and utilization of self-tests in practice is needed.


A epidemia de HIV/AIDS no Brasil é concentrada em homens que fazem sexo com homens (HSH), mas suas taxas de testagem são incompatíveis com seus riscos. Estratégias para expandir o diagnóstico precoce entre HSH podem incluir kits de autotestagem em ambiente doméstico (AAD), como os disponíveis para compra nos Estados Unidos. Em abril de 2011, realizamos uma pesquisa com HSH brasileiros recrutados em Facebook para conhecer preferências de testagem e aceitabilidade da AAD. Entre 356 HSH HIV(-) testados previamente, 47% preferiam a AAD, 27% testagem em clínicas e 26% sem preferência. HSH com menos testagem ou que consideraram a testagem sem fazê-la tinham maior probabilidade de preferir a AAD (p < 0,05). Quase 90% usariam a AAD, 62 e 54% para decidir sobre ter sexo desprotegido com parceiros regulares e novos, respectivamente. Dificuldade de entender os testes (32%) e receber os resultados sozinhos (23%) foram preocupações referidas. Testes anti-HIV de AAD podem ser atrativos para HSH e resultar em aumento de testagem. Pesquisas com foco na viabilidade e utilização dos kits AAD na prática são necessárias.


La epidemia de VIH/SIDA en Brasil se concentra en hombres que practican sexo con hombres (HSH), pero los índices de exámenes clínicos para conocer si están infectados son incompatibles con sus riesgos. Las estrategias para expandir el diagnóstico precoz entre HSH pueden incluir kits de autoanálisis para el hogar, como los que están a disposición del público en Estados Unidos. En abril de 2011, realizamos una investigación con HSH brasileños, captados en Facebook, para conocer preferencias de exámenes y la aceptabilidad del autoanálisis en un ambiente doméstico. Entre los 356 HSH VIH(-) analizados previamente, un 47% preferían un autoanálisis en un ambiente doméstico, un 27% pruebas en clínicas y un 26% no tenían preferencias. HSH que menos exámenes se realizaron o quienes los consideraron, pero no se los hicieron, tenían mayor probabilidad de preferir el autoanálisis en un ambiente doméstico. Casi un 90% usarían autoanálisis en su hogar, un 62% y 54% con el fin de decidir sobre tener sexo sin protección con parejas regulares y nuevas, respectivamente. La dificultad de entender los análisis (32%) y recibir los resultados a solas (23%) fueron las preocupaciones a las que se refirieron. Los análisis anti-VIH de autoadministración en el hogar pueden ser atractivos para HSH y resultar en un aumento de exámenes. Las investigaciones centradas en la viabilidad y utilización de los test de autoanálisis en la práctica son necesarias.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Infecções por HIV/diagnóstico , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Kit de Reagentes para Diagnóstico/estatística & dados numéricos , Autocuidado/estatística & dados numéricos , Brasil , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Autocuidado/psicologia
4.
Rev. bras. epidemiol ; 14(3): 467-477, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604619

RESUMO

INTRODUÇÃO: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em mulheres permanecem um desafio para a Saúde Pública: elevada prevalência, dificuldade para implantação de estratégias de diagnóstico precoce e elevada ocorrência de sequelas. OBJETIVO: Identificar a prevalência de IST em usuárias de um serviço de atenção primária à saúde em São Paulo. MÉTODOS: Mulheres de 18 a 40 anos foram convidadas para realizar autocoleta de secreção vaginal para a detecção de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Trichomonas vaginalis por meio de Reacão em Cadeia da Polimerase (PCR). As mulheres também responderam a um questionário com questões demográficas e relativas à história sexual face a face ou autoaplicado por meio de um computador. RESULTADOS: Das 781 mulheres incluídas no estudo, as prevalências obtidas foram: Chlamydia trachomatis (8,4 por cento), Neisseria gonorrhoeae (1,9 por cento) e Trichomonas vaginalis (3,2 por cento). A positividade para pelo menos uma das três IST foi de 13 por cento. As variáveis associadas independentemente com maior risco de IST foram: idade menor que 20 anos, mais de dois parceiros sexuais na vida e percepção de risco para IST; o uso de preservativo como método contraceptivo foi um fator protetor. CONCLUSÃO: A prevalência encontrada em usuárias indica a necessidade da implantação de estratégias de rastreamento de IST em serviços de atenção primária.


INTRODUCTION: Sexually Transmitted Infections (STIs) in women remain a public health challenge due to high prevalence, difficulties to implement early diagnosis strategies and high rates of complications. OBJECTIVE: Identify the prevalence of STIs among users of a primary health care clinic in São Paulo. METHODS: Women, 18 to 40 years of age, were invited to self-collect vaginal specimens to be tested for Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, and Trichomonas vaginalis by Polymerase Chain Reaction (PCR). Women were also invited to answer a demographic and sexual history questionnaire, either on the computer or face-to-face. RESULTS: The prevalence of STIs obtained from the 781 women included in the study was: Chlamydia trachomatis: 8.4 percent, Neisseria gonorrhoeae: 1.9 percent, and Trichomonas vaginalis: 3.2 percent. Thirteen percent tested positive for at least one out of the three STIs. The variables associated independently with a higher risk of STIs were: age under 20-years-old, more than two lifetime sexual partners, and self-perception of STI risk. The use of condoms as a contraceptive method proved to be a protective factor. CONCLUSION: The high prevalence found among these women indicates the need for the implementation of STI screening strategies in primary care settings in Brazil.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Brasil , Diagnóstico Precoce , Prevalência , Atenção Primária à Saúde , Inquéritos e Questionários , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA